A Bíblia é o livro sagrado mais famoso e influente do mundo, sendo venerada por bilhões de pessoas ao redor do globo. No entanto, muitos não sabem que existem diferentes versões da Bíblia, com diferentes números de livros. Em particular, a Bíblia Protestante possui menos livros do que a Bíblia Católica. Isso pode parecer um detalhe insignificante, mas na verdade tem implicações históricas e teológicas profundas. Neste artigo, exploraremos as razões pelas quais a Bíblia Protestante tem menos livros, como essa diferença se originou e como isso afeta a compreensão das Escrituras pelos fiéis protestantes.
Por que a Bíblia Católica tem mais livros que a protestante?
A diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia Protestante não está apenas na tradução, mas também na quantidade de livros que cada uma contém. A Bíblia Católica tem mais livros que a Bíblia Protestante e isso pode gerar dúvidas e questionamentos sobre o motivo dessa diferença.
Origem da diferença
A diferença na quantidade de livros se deve principalmente à diferença na forma como as duas tradições cristãs consideram os livros que compõem a Bíblia. A Bíblia Católica contém 73 livros, enquanto a Bíblia Protestante contém apenas 66. A razão para essa diferença é que a Bíblia Católica inclui sete livros a mais no Antigo Testamento do que a Bíblia Protestante.
Livros deuterocanônicos
Os sete livros a mais na Bíblia Católica são conhecidos como livros deuterocanônicos. Esses livros são Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus e 2 Macabeus. Esses livros foram escritos em grego, enquanto os outros livros do Antigo Testamento foram escritos em hebraico. Além disso, esses livros foram aceitos como canônicos pela Igreja Católica desde o século IV.
Reforma Protestante
A Reforma Protestante, que começou no século XVI, questionou a autoridade da Igreja Católica e seus ensinamentos. Como resultado, os reformadores protestantes rejeitaram os livros deuterocanônicos, alegando que eles não eram inspirados por Deus e, portanto, não deveriam ser considerados como parte da Bíblia. Essa decisão foi baseada em questões teológicas e históricas, mas também foi influenciada por questões políticas, já que a Igreja Católica era vista pelos reformadores como uma instituição corrupta.
A diferença na quantidade de livros entre a Bíblia Católica e a Bíblia Protestante se deve principalmente à aceitação ou rejeição dos livros deuterocanônicos. Enquanto a Igreja Católica aceita esses livros como canônicos, a Reforma Protestante os rejeitou. É importante destacar que, apesar dessa diferença, ambos os conjuntos de livros que compõem a Bíblia compartilham o mesmo objetivo de transmitir a mensagem de Deus e guiar os fiéis em sua vida espiritual.
Quais livros a bíblia protestante tem a menos?
Livros que não estão presentes na Bíblia Protestante
A Bíblia Protestante é composta por 66 livros, enquanto a Bíblia Católica possui 73 livros. Os sete livros adicionais que a Bíblia Católica possui são conhecidos como “Deuterocanônicos” e são os seguintes:
– Tobias
– Judite
– Sabedoria de Salomão
– Eclesiástico (também conhecido como Sirácida)
– Baruque
– 1 Macabeus
– 2 Macabeus
Adicionalmente, a Bíblia Católica também inclui:
– Acréscimos em Ester (10:4-16:24)
– Acréscimos em Daniel (3:24-90; 13; 14)
Esses livros e acréscimos foram considerados canônicos pela Igreja Católica no Concílio de Trento em 1546, mas foram rejeitados pelos reformadores protestantes, que consideravam que esses livros não tinham autoridade divina e não deveriam ser incluídos na Bíblia.
Quantos livros tem na Bíblia evangélica protestante?
A Bíblia é um livro sagrado para os cristãos e contém uma coleção de livros considerados inspirados por Deus. No entanto, a quantidade de livros na Bíblia pode variar entre as diferentes denominações cristãs. Neste artigo, vamos explorar quantos livros existem na Bíblia evangélica protestante.
A Bíblia evangélica protestante
A Bíblia evangélica protestante é composta por 66 livros, divididos em duas partes: o Antigo Testamento, com 39 livros, e o Novo Testamento, com 27 livros. Essa é a mesma quantidade de livros encontrada na Bíblia hebraica e na Bíblia utilizada pelos cristãos ortodoxos.
Por que a Bíblia evangélica protestante tem menos livros do que outras versões?
A diferença na quantidade de livros na Bíblia evangélica protestante em relação a outras versões cristãs, como a Bíblia católica, ocorre devido a divergências históricas e teológicas. Durante a Reforma Protestante, no século XVI, líderes religiosos como Martinho Lutero questionaram a autoridade de alguns livros considerados canônicos pela Igreja Católica, como os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento. Como resultado, a Bíblia evangélica protestante acabou excluindo esses livros, mantendo apenas os 39 livros do Antigo Testamento que eram aceitos por judeus e cristãos antigos.
A diferença na quantidade de livros em relação a outras versões cristãs ocorre devido a divergências históricas e teológicas, que levaram a exclusão de alguns livros considerados canônicos pela Igreja Católica.
Qual a diferença Bíblia protestante?
A Bíblia protestante é diferente da Bíblia católica em relação à quantidade de livros presentes em cada uma. Enquanto a Bíblia católica possui 73 livros, a Bíblia protestante tem apenas 66. Isso pode gerar dúvidas e questionamentos sobre a diferença entre essas duas Bíblias.
Motivo da diferença
A diferença entre as duas Bíblias se deve ao fato de que os protestantes seguem a lista de livros que foi definida pelos judeus da Palestina no século I. Essa lista, chamada de cânon hebraico, é composta por 39 livros, que são os mesmos presentes na Bíblia protestante.
Por outro lado, a Igreja Católica, em um concílio no final do século IV, definiu uma lista de 46 livros que deveriam fazer parte da Bíblia. Essa lista foi ampliada posteriormente para 73 livros, incluindo os livros deuterocanônicos, que não fazem parte do cânon hebraico.
Livros deuterocanônicos
Os livros deuterocanônicos são aqueles que foram adicionados pela Igreja Católica à sua lista de livros sagrados, mas que não fazem parte do cânon hebraico. Esses livros são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1 e 2 Macabeus, além de acréscimos aos livros de Ester e de Daniel.
Os protestantes não consideram esses livros como inspirados por Deus, por não estarem presentes no cânon hebraico. Já a Igreja Católica considera esses livros como inspirados e, por isso, os incluiu em sua lista de livros sagrados.
Os protestantes seguem a lista de livros definida pelos judeus da Palestina, enquanto os católicos incluem os livros deuterocanônicos em sua lista de livros sagrados. Essa diferença não afeta os ensinamentos fundamentais da fé cristã, mas é importante para entender as diferenças entre as duas tradições religiosas.
Quais os 7 livros que faltam na Bíblia protestante
Livros deuterocanônicos
Os sete livros que faltam na Bíblia protestante são conhecidos como deuterocanônicos, que são livros do Antigo Testamento que foram aceitos como canônicos pela Igreja Católica, mas foram rejeitados pelos protestantes.
1. Tobias
O livro de Tobias conta a história de um jovem chamado Tobias que viaja para a Média em busca de dinheiro para ajudar sua mãe viúva. No caminho, ele encontra um anjo disfarçado que o ajuda em suas jornadas.
2. Judite
O livro de Judite conta a história de uma viúva judia chamada Judite que mata o general inimigo Holofernes e salva sua cidade da destruição.
3. Sabedoria
O livro da Sabedoria é uma reflexão sobre a sabedoria de Deus e a importância de seguir seus mandamentos.
4. Eclesiástico
O livro do Eclesiástico, também conhecido como Sirácida, é uma coleção de sabedoria e conselhos práticos para a vida.
5. Baruque
O livro de Baruque é uma carta escrita pelo secretário de Jeremias, que exorta o povo a se arrepender e a confiar na misericórdia de Deus.
6. 1 Macabeus
O livro de 1 Macabeus conta a história da revolta dos judeus contra o domínio selêucida da Síria e a restauração do templo em Jerusalém.
7. 2 Macabeus
O livro de 2 Macabeus continua a história da revolta dos judeus e inclui relatos de martírios e milagres.
Livros da Bíblia católica que não tem na evangélica porque
Introdução
A Bíblia é um livro sagrado para os cristãos, composto por vários livros que foram escritos em diferentes períodos históricos. No entanto, a Bíblia católica e a evangélica são diferentes em termos de conteúdo. A Bíblia católica contém mais livros do que a evangélica. Neste artigo, vamos explicar especificamente sobre os livros da Bíblia católica que não estão presentes na evangélica e por que isso acontece.
Livros deuterocanônicos
Os livros deuterocanônicos são aqueles que foram aceitos como canônicos pela Igreja Católica, mas não foram aceitos pelos protestantes. Esses livros incluem:
- Tobias
- Judite
- Sabedoria
- Eclesiástico (também conhecido como Sirácida)
- Baruc
- I e II Macabeus
Motivos para a exclusão dos livros deuterocanônicos
Existem várias razões pelas quais os protestantes optaram por não incluir os livros deuterocanônicos na Bíblia:
- Esses livros foram escritos em grego, enquanto os livros canônicos foram escritos em hebraico ou aramaico. Os protestantes acreditam que esses livros foram escritos em uma época posterior e não foram inspirados por Deus.
- Esses livros contêm doutrinas que são diferentes das ensinadas nas Escrituras hebraicas. Por exemplo, o livro de Tobias promove a ideia de que a oração e o pagamento de esmolas podem expiar os pecados, enquanto os protestantes acreditam que apenas a fé em Jesus Cristo pode salvar.
- Os protestantes acreditam que esses livros não foram citados por Jesus Cristo ou pelos apóstolos no Novo Testamento. Portanto, eles não são considerados parte da Palavra de Deus.
Quem escreveu a Bíblia protestante
A Bíblia protestante é composta por 66 livros, divididos em duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Mas quem escreveu esses livros?
Antigo Testamento
O Antigo Testamento foi escrito por vários autores ao longo de muitos séculos. A maioria dos livros foi escrita em hebraico, com exceção de algumas partes em aramaico. Entre os autores mais conhecidos estão:
- Moisés: autor dos primeiros cinco livros da Bíblia, conhecidos como Pentateuco;
- Davi: autor de muitos Salmos;
- Salomão: autor de Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos;
- Isaías: autor do livro que leva seu nome;
- Jeremias: autor do livro que leva seu nome e das Lamentações;
- Ezequiel: autor do livro que leva seu nome;
- Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias: autores dos livros que levam seus nomes.
Novo Testamento
O Novo Testamento também foi escrito por vários autores, mas em um período mais curto de tempo. Todos os livros foram escritos em grego. Entre os autores mais conhecidos estão:
- Mateus, Marcos, Lucas e João: autores dos quatro Evangelhos;
- Lucas: autor de Atos dos Apóstolos;
- Paulo: autor de 13 cartas do Novo Testamento;
- Pedro: autor de duas cartas do Novo Testamento;
- João: autor de três cartas do Novo Testamento e do Apocalipse.
A Bíblia protestante foi escrita por diversos autores, inspirados pelo Espírito Santo. Seus livros foram reunidos e canonizados ao longo dos séculos pela igreja cristã. Apesar de ter menos livros do que a Bíblia católica, a Bíblia protestante é considerada por seus fiéis como a Palavra de Deus e a base de sua fé.
Quais são os 7 livros apócrifos
1. Tobias
O livro de Tobias narra a história de um homem chamado Tobias e seu filho, que viajam em uma missão para recuperar dinheiro e uma esposa. Eles recebem ajuda de um anjo disfarçado de homem chamado Rafael.
2. Judite
O livro de Judite conta a história de uma mulher chamada Judite que salva sua cidade da invasão dos assírios. Ela seduz o general inimigo e o mata, dando coragem ao seu povo para lutar contra o exército invasor.
3. Sabedoria de Salomão
A Sabedoria de Salomão é um livro de sabedoria, que contém ensinamentos sobre a justiça, a vida após a morte e a busca pela sabedoria divina.
4. Eclesiástico (ou Sirácida)
O livro de Eclesiástico é um livro de sabedoria que contém conselhos práticos sobre como viver uma vida justa e virtuosa. É frequentemente citado na Igreja Católica como uma fonte de sabedoria.
5. Baruque
O livro de Baruque é uma coleção de escritos atribuídos a Baruque, o secretário do profeta Jeremias. Ele contém orações e conselhos sobre como se arrepender e retornar a Deus.
6. 1 Macabeus
O livro de 1 Macabeus narra a história da revolta dos macabeus contra o domínio selêucida sobre Israel. Ele descreve as batalhas e as vitórias dos macabeus, incluindo a recuperação do Templo de Jerusalém.
7. 2 Macabeus
O livro de 2 Macabeus narra a história da rebelião dos macabeus e a perseguição dos judeus sob o reinado do rei selêucida Antíoco IV Epifânio. Ele inclui a história dos sete irmãos martirizados por se recusarem a renunciar à sua fé.
Quem tirou os 7 livros da Bíblia
Conceito de cânon bíblico
Antes de entender quem tirou os 7 livros da Bíblia, é importante compreender o conceito de cânon bíblico. O cânon é a lista de livros considerados como inspirados por Deus e, portanto, fazem parte da Bíblia. A formação do cânon bíblico foi um processo longo e complexo que durou séculos.
Os 7 livros retirados
Os 7 livros retirados da Bíblia Católica foram: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (ou Sirácida), Baruc, 1 Macabeus e 2 Macabeus. Esses livros são conhecidos como deuterocanônicos e foram escritos entre o século III a.C e o século I d.C.
Reforma Protestante
A Reforma Protestante do século XVI foi um movimento que surgiu como uma resposta às práticas e doutrinas da Igreja Católica. Um dos pontos de discordância era a inclusão dos deuterocanônicos no cânon bíblico. Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante, acreditava que esses livros não eram inspirados por Deus e, portanto, não deveriam fazer parte da Bíblia.
Consequências da Reforma Protestante
Com a Reforma Protestante, os 7 livros deuterocanônicos foram retirados da Bíblia Protestante. Isso gerou uma divergência entre as duas vertentes do cristianismo em relação ao cânon bíblico. Enquanto a Bíblia Católica contém 73 livros, a Bíblia Protestante tem apenas 66.
Considerações finais
A retirada dos 7 livros deuterocanônicos da Bíblia Protestante foi uma decisão tomada durante a Reforma Protestante do século XVI. Essa decisão gerou uma divergência entre as duas vertentes do cristianismo em relação ao cânon bíblico e até hoje é um ponto de discordância entre católicos e protestantes.
Quais livros não tem na Bíblia evangélica
Livros ausentes na Bíblia evangélica
A Bíblia evangélica difere da Bíblia católica por não incluir sete livros do Antigo Testamento. Esses livros são:
1. Tobias
O livro de Tobias conta a história de um jovem chamado Tobias que viaja para a Média em busca de dinheiro para sua mãe. Durante a viagem, ele se casa com uma mulher chamada Sara, que havia sido casada sete vezes e todas as vezes seus maridos morreram na noite de núpcias, devido a um demônio. Com a ajuda do anjo Rafael, Tobias consegue se livrar do demônio e curar o pai de Sara.
2. Judite
O livro de Judite conta a história de uma mulher chamada Judite que salva sua cidade de um ataque dos assírios. Ela entra no acampamento inimigo, seduz o general Holofernes e o decapita enquanto ele dorme. Com a morte do general, os assírios recuam e a cidade é salva.
3. Sabedoria de Salomão
O livro da Sabedoria de Salomão é uma obra de filosofia e moralidade atribuída ao rei Salomão. Ele fala sobre a sabedoria divina e a justiça divina, e como seguir os caminhos de Deus pode levar à felicidade e à vida eterna.
4. Eclesiástico (também conhecido como Sirácida)
O livro de Eclesiástico é uma obra de sabedoria e ética escrita pelo judeu Ben Sirá. Ele fala sobre a sabedoria, a virtude e a piedade, e como seguir esses valores pode levar à vida plena e feliz.
5. Baruque
O livro de Baruque é uma obra de poesia e profecia escrita pelo secretário de Jeremias, Baruque. Ele fala sobre a destruição de Jerusalém pelos babilônios e a importância da obediência a Deus.
6. I Macabeus
O livro de I Macabeus é uma obra histórica que conta a história da revolta dos judeus contra o domínio selêucida no século II a.C. Ele fala sobre a luta pela liberdade religiosa e política dos judeus e a liderança de Judas Macabeu.
7. II Macabeus
O livro de II Macabeus é uma obra histórica que continua a história da revolta dos judeus contra o domínio selêucida. Ele fala sobre a luta dos judeus pela liberdade e a perseguição religiosa que enfrentaram sob o rei Antíoco Epifânio.
Diferença Bíblia católica e evangélica livros
Ao comparar a Bíblia católica e a Bíblia evangélica, uma das principais diferenças notáveis é a quantidade de livros contidos em cada uma. Enquanto a Bíblia católica possui 73 livros, a Bíblia evangélica tem apenas 66. Esta diferença ocorre devido a uma questão histórica e teológica.
Diferença entre os Livros
A principal diferença entre as duas Bíblias está nos livros deuterocanônicos, que são sete livros do Antigo Testamento. São eles: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus. Esses livros são reconhecidos como canônicos pela Igreja Católica, mas não são considerados como tal pelos evangélicos.
História da Diferença
A diferença entre as duas Bíblias tem origem no Concílio de Trento, realizado em 1546, onde a Igreja Católica definiu oficialmente a lista de livros considerados canônicos. Antes disso, havia divergências entre as igrejas cristãs a respeito dos livros que deveriam fazer parte da Bíblia. A Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero, contestou a autoridade da Igreja Católica e retirou os livros deuterocanônicos da Bíblia, considerando-os apócrifos.
A Bíblia católica possui sete livros a mais do que a evangélica, devido à sua inclusão dos livros deuterocanônicos. A diferença ocorreu devido a questões históricas e teológicas, como a definição oficial dos livros canônicos pela Igreja Católica e a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero.
Porque a Bíblia católica tem mais livros
O que são os livros deuterocanônicos?
Os livros deuterocanônicos são os sete livros adicionais que estão presentes na Bíblia católica, mas não na Bíblia protestante. Esses livros são Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruc, Primeiro e Segundo Livros de Macabeus, além de acréscimos em Ester e Daniel.
Origem dos livros deuterocanônicos
Os livros deuterocanônicos foram escritos por volta do século II a.C. em hebraico e aramaico, mas só foram traduzidos para o grego no século III a.C. Essa tradução foi chamada de Septuaginta e foi amplamente usada pelos judeus da diáspora, que já não falavam mais hebraico.
Decisão do Concílio de Trento
Em 1546, a Igreja católica reuniu-se no Concílio de Trento para definir a posição oficial da Igreja sobre vários assuntos, incluindo a Bíblia. Foi decidido que os livros deuterocanônicos eram parte da Bíblia e que qualquer pessoa que negasse isso seria considerada herege.
Rejeição pelos reformadores protestantes
Os reformadores protestantes do século XVI, liderados por Martinho Lutero, rejeitaram os livros deuterocanônicos por várias razões. Primeiro, eles acreditavam que esses livros não faziam parte do cânon hebraico e, portanto, não deveriam ser considerados Escritura. Além disso, eles argumentaram que esses livros continham doutrinas que não eram consistentes com o restante da Bíblia.
Resultado
A decisão dos reformadores protestantes de remover os livros deuterocanônicos da Bíblia levou à diferença entre a Bíblia católica e a Bíblia protestante. Enquanto a Bíblia católica contém 73 livros, a Bíblia protestante tem apenas 66. No entanto, é importante notar que muitas denominações protestantes ainda incluem os livros deuterocanônicos em suas bíblias, embora os considerem como livros apócrifos e não como Escritura divina.
Conclusão
Em resumo, a Bíblia Protestante tem menos livros, pois os reformadores do século XVI decidiram seguir somente os livros que consideravam canônicos e que estivessem de acordo com suas crenças teológicas. Essa escolha foi feita com o objetivo de enfatizar a autoridade das Escrituras e uma interpretação mais clara e consistente da mensagem bíblica.
As Bíblias Protestantes possuem menos livros porque foram criadas a partir da Reforma Protestante do século XVI, que rejeitou os livros considerados apócrifos pelos líderes religiosos da época. Já as Bíblias Católicas incluem esses livros, que foram aceitos como parte do cânon bíblico durante o Concílio de Trento em 1546.