Asfixia postural: Cuidados com cadeirinhas de bebês

A asfixia postural, também chamada de asfixia posicional, é uma questão frequentemente negligenciada e pouco compreendida pela maioria das pessoas.

Cautela com a posição do bebê em cadeirinhas, cangurus e outros lugares de descanso para evitar risco de morte

A asfixia postural pode representar um risco fatal para bebês com menos de 4 meses de idade. Isso ocorre devido ao fato de que, nessa fase inicial da vida, os músculos do bebê ainda não possuem força suficiente para sustentar a cabeça, que pode tombar para frente ou para os lados, obstruindo as vias respiratórias e levando à asfixia.

Essa situação é ainda mais perigosa em bebês com hipotonia, uma condição caracterizada pela diminuição do tônus muscular. O perigo aumenta quando os bebês são colocados em cadeirinhas de carro, cadeiras de descanso ou em outras superfícies que os mantenham sentados por longos períodos.

Portanto, é crucial ter cautela ao posicionar os bebês nesses dispositivos, evitando que permaneçam na mesma posição por períodos prolongados. Além disso, é fundamental estar atento aos sinais de desconforto e dificuldade respiratória da criança, agindo prontamente para evitar complicações mais graves.

Assista e saiba mais sobre a forma segura de uso do bebê conforto

Para proteger seu bebê e evitar a asfixia, siga estas orientações:

1. Evite que o bebê durma na cadeirinha, e se ele adormecer, retire-o imediatamente assim que chegar ao seu destino.
2. Esteja atento a qualquer ruído incomum que o bebê faça.
3. Observe os sinais de dificuldade respiratória.
4. Sempre retire o bebê do bebê conforto ao chegar ao destino, mesmo que ele esteja acordado.
5. Remova travesseiros, pelúcias ou qualquer objeto que possa obstruir a respiração do bebê.
6. Evite fazer viagens longas com o bebê durante seu primeiro mês de vida.
7. Se a viagem durar mais de 20 minutos, programe intervalos para fazer paradas.
8. Durante o primeiro mês de vida do bebê, tente manter um dos pais ao seu lado para fornecer suporte, se necessário.

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Fonte: Ministério da Saúde